
Qua, 8 Out - 07h02
A RIM finalmente divulgou detalhes do seu tão esperado celular para competir com o iPhone 3G da Apple. O BlackBerry Storm é um celular touch screen 3G com um diferencial: a tela, ela própria, funciona como um grande botão. Peça-chave do Storm, a RIM chama a isso de tecnologia Click-Through. Na semana passada, a Nokiatambém anunciou o lançamento de um modelo touchscreen, o 5800 XpressMusic.
Como o iPhone, o usuário pode fazer scroll, selecionar e arrastar conteúdos usando os dedos sobre a tela sensível. Mas para dar início a uma determinada ação, em vez de um duplo clique como no telefone da Apple, basta confirmar a seleção pressionando o clicando na própria tela.
A RIM finalmente divulgou detalhes do seu tão esperado celular para competir com o iPhone 3G da Apple. O BlackBerry Storm é um celular touch screen 3G com um diferencial: a tela, ela própria, funciona como um grande botão. Peça-chave do Storm, a RIM chama a isso de tecnologia Click-Through. Na semana passada, a Nokia
Como o iPhone, o usuário pode fazer scroll, selecionar e arrastar conteúdos usando os dedos sobre a tela sensível. Mas para dar início a uma determinada ação, em vez de um duplo clique como no telefone da Apple, basta confirmar a seleção pressionando o clicando na própria tela.
Quatro botões extra na parte de baixo da tela frontal oferecem recursos adicionais (alguns tradicionais) usadas pelos BlackBerry: o verde e o vermelho para iniciar e terminar chamadas telefônicas; um com o ícone do BlackBerry dá acesso a menus; e por fim, um botão de retorno.
Nos Estados Unidos, o Storm será vendido pela Verizon Wireless até o início de novembro, dizem os executivos da RIM, sem contudo precisar uma data e nem os preços do aparelho. O aparelho funcionará em EvDO (versão A), onde a rede estiver disponível. Na versão internacional do aparelho, ele traz suporte a redes HSDPA (3G) na faixa de 2.100 MHz, de alta velocidade, a mesma que está sendo usada pelas operadoras no Brasil.
O Storm ainda oferece suporte a GPS e AGSP (que utiliza a rede da operadora para completar as funções de localização) e Bluetooth; diferentemente do iPhone, ele não vem com conexão Wi-Fi.
Apesar de a RIM ter deixado de lado uma de suas marcas registradas o teclado QWERTY em nome da capacidade touch screen, o Storm está longe de ser considerado um clone do iPhone.
Storm: dispensou o teclado em favor da interface sensível ao toque
O dispositivo da RIM é ligeiramente menor (11,25 centímetros de comprimento por 6, 22cm de largura por 1,39cm de espessura, contra os 11,55cm x 6,21cm x 1,23cm do iPhone), porém mais pesado ( 155g contra 133g do iPhone), muito provavelmente por conta do suporte às duas tecnologias (EvDO e 3G). O Storm também tem uma tela LCD pouco menor (3,25 polegadas contra as 3,5 do telefone da Apple); apesar disso, a resolução de 360 por 480 pixels é muito brilhante e tem bom contraste.
O modelo da RIM vem com uma câmera melhor, de 3,2MP (o iPhone tem apenas 2MP), com autoflash e autofoco, zoom digital 2x e suporte a captura de vídeo.
O Storm vem com 1GB de capacidade interna, mas tem um slot para cartões MicroSD e deve ser entregue com um cartão de 8GB. Também é compatível com conectores para fones de ouvido de 3,5 mm e tem um segundo microfone externo, localizado na parte traseira, que capta sons externos e, na teoria, ajudaria a melhorar a qualidade do serviço de voz ao conseguir eliminar os ruídos captados por esse microfone do som que provém do microfone principal, usado para falar.
A RIM, como a Apple, colocou um acelerômetro no dispositivo. É ele que dá ao display a capacidade de ajustar a imagem conforme a posição que o aparelho estiver.
Contudo, a mais interessante e potencialmente controversa inovação da RIM é a implementação da interface touch screen, principalmente no que tange à digitação.
O Storm vem com três diferentes teclados. Segurado na posição paisagem (com o lado do maior do LCD na horizontal), a interface apresenta um teclado QWERTY virtual cada tecla pressionada emite uma luz azul ao ser tocada.
Acelerômetro: recurso permite que o conteúdo seja mostrado tanto noformato retrato quanto paisagem, dependendo de como o Storm é segurado.
Na posição retrato, existem opções: pode-se escolher entre usar um teclado semelhante ao que existe no Pearl 20 teclar, algumas com apenas um caracteres, outras com dois e que oferece suporte ao modo de previsão de texto da RIM, o SureType. Outra opção é um teclado semelhante ao que se encontra na maioria dos telefones celulares, nas quais cada botão representa um conjunto de três (às vezes quatro) letras.
Só um teste de uso poderá dizer qual dos métodos é o mais confortável de usar, e ainda não pudemos fazer isso.
Correio de voz visualEntre as novidades funcionais do Storm está o que a RIM denomina visual voicemail. Como no iPhone, ela permite que o usuário escolha como visualizar as chamadas recebidas (se pelo número de telefone, por nome caso o número esteja registrado na agenda) e endereçá-las (ou atendê-las) na ordem que desejar.
Como em todos dispositivo BlackBerry, o Storm oferece um serviço de e-mail de alta qualidade, incluindo suporte a todos os sistemas corporativos de mensagens eletrônicas por intermédio do BlackBerry Enterprise Server. Nos EUA, o telefone virá com o VZ Navigator, da Verizon (serviço que poderá ser cobrado) e com um cliente de mensagens instantâneas compatível com a maior partes dos serviços de IM.
No entanto, não há um cliente integrador de Instant Messenger para o Storm. Caso tenha contatos que usam diferentes softwares de IM, você terá de rodá-los todos ao mesmo tempo para ter acesso a eles.
O Storm vem com suporte limitado para funções que existem na maior parte dos BlackBerry antigos. Mas a RIM informa que fornecerá uma SDK para ajudar os desenvolvedores a adaptarem seus aplicativos para o Storm, de forma que eles possam tirar proveito da tela sensível ao toque e até mesmo do acelerômetro. Os aplicativos, segundo a RIM, poderão ser adquiridos por meio do VZ Apps Zone pela rede da operadora.
E uma última e importante diferença: o Storm vem com recurso que permite copiar e colar textos, coisa que os usuários do iPhone vêm pedindo há muito tempo e que ainda não conseguiram obter.
Por: Cristiano Chagas
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