segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Google entra na guerra dos browsers com o Chrome

Em evento realizado na tarde desta terça-feira (2), o Google anunciou - e lançou - o seu navegador open source, o Chrome. A mais nova tentativa de dominação mundial da empresa norte-americana foi recebida com entusiasmo pelos jornalistas, e a PCMag esteve lá.A apresentação deu bastante ênfase nas questões da velocidade e da segurança desse novo browser. Já rodando em português no nosso PCLab, pudemos constatar que, de fato, o programa é rápido e limpo, sem maiores complicações. É o jeito Google de ser, colocando um design funcional o bastante e sem exigir muito do hardware.
Sua navegação, por meio de abas, foi obviamente inspirada pelo Firefox. A empresa inclusive admite, agradecendo à fundação Mozilla. Ao abrir o navegador ou uma nova aba, você vai ver em thumbnails as nove páginas mais visitadas. O esquema funciona quase que como um atalho rápido, ao invés do velho esquema de página inicial.Um dos destaques é também sua integração com Java, Flash e outros. Como bem define a empresa, ele não é um navegador feito na década passada, quando as páginas eram basicamente em html. Convictos de que navegamos muito mais por aplicativos - o Maps, Docs, Gmail e o YouTube são exemplos internos -, o Google desenvolveu um browser otimizado para lidar com essas funções.A segurança também é um dos pontos fortes do programa. Cada aba (ou guia) possui independência e não se comunica nem acessa dados do HD que você não permita. Dessa forma, ele se safa de códigos maliciosos em alguns sites que tentam se instalar por meio de uma simples navegação. Mesmo se você for vítima de phishing (ou seja, receber um e-mail falso e clicar em um link camuflado de uma página autêntica, mas com malware), o navegador está em constante comunicação com os servidores do Google e prevê o nível de reputação dos sites, podendo evitar alguns mais suspeitos.Entretanto, o Chrome ainda está em estágio inicial. Apesar de estar na versão 0.2 e já mostrar sua potencialidade em rapidez e consumo de memória, algumas vezes o programa sofreu travamentos nos testes realizados:Não tira o mérito, entretanto, de ser uma já bem sucedida tentativa do Google de adentrar ao mercado hoje dominado pela Microsoft, com o Internet Explorer, e pelo Firefox, da Mozilla, e Safari, da Apple. Como tem o código aberto, aguardamos por novos aplicativos e plugins que irão incrementar cada vez mais sua interface e funcionalidade, assim como ocorreu com o popular open source da raposa.Confira o seu mais novo navegador - se tudo correr bem, é claro
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no link www.google.com/chrome

Por: Cristiano Almeida

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